quinta-feira, 21 de maio de 2015

Não me protejo nem me defendo dele, ainda que doa, o prefiro a passar sem senti-lo. Vem, amor, sou casa aberta, janelas escancaradas, varandas com rede e cadeira de balanço. Confortável, aconchegante. Não olho com desconfiança, mas com curiosa alegria em sempre revê-lo. 
Traga o riso, deixe-me corar. Solta a gargalhada presa, devolve aquele olhar. O choro, ainda que inesperado ou indesejado. A dor, algum sofrer. Mas faça-me sentir, amor, pois tudo que vem de você ainda é preferível a desconhecê-lo ou ignorá-lo. 

12/01/15

Nenhum comentário:

Postar um comentário