Não temo o porvir. Não sofro antecipadamente. Não desejo mais as mesmas coisas.
Sonho mais coragem. Trabalho no acerto. Mutável, rolo para não musgar.
Cedo liberdade à alma. Minha e alheia. Compreendo que sempre pode-se ser mais. Estendo um novo tapete vermelho.
Falo menos. Ouço ainda menos. Percebo, enfim, que arrastando, finda o ciclo.
Renovo em esperanças, desejos e aspirações. Permito-me errar sem julgar ou cobrar. Solto meu riso mais franco, guardado para a nova lua de primavera, finalmente.
Admirar a personalidade. Fazer valer a autenticidade. Impressionar pela honestidade.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Será que já não é hora de sair dessa cápsula solitária e se lançar à vida?
Não tema, não transpire tanto.
Seu medo é antigo no mundo.
Conhecido, sentido, que paralisa.
Não aceite, revolte-se.
Aja. Por você, seu futuro, seus sonhos e anseios escondidos.
Arregace mangas, calce botinas de escalada e vá!
Zona de conforto, a maledicência do viver, cretinice que bloqueia seus passos.
Chute tudo o que conhece, deixe o frio na barriga dominar e jogue-se!
O pior que pode acontecer, acredite, é ter das melhores e mais incontroláveis experiências de toda sua história.
Não tema, não transpire tanto.
Seu medo é antigo no mundo.
Conhecido, sentido, que paralisa.
Não aceite, revolte-se.
Aja. Por você, seu futuro, seus sonhos e anseios escondidos.
Arregace mangas, calce botinas de escalada e vá!
Zona de conforto, a maledicência do viver, cretinice que bloqueia seus passos.
Chute tudo o que conhece, deixe o frio na barriga dominar e jogue-se!
O pior que pode acontecer, acredite, é ter das melhores e mais incontroláveis experiências de toda sua história.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Já gritou a consciência
O quanto deveria voltar
Mais de dez casas no tabuleiro
Para manter as rédeas nas mãos
O que ainda não entendeu
Vida minha
É que amo amar o amor
Ainda que mova o céu em lágrimas
Há uma coragem insistente
Que chama todo meu eu
Dizendo que dor ou cicatriz
É melhor que só passar pela vida
Quem sabe amanhã tranquila e forte
Ainda o toque ao lado
E tantas palavras juntas
Tenham servido para mostrar que, afinal, estava certa.
O quanto deveria voltar
Mais de dez casas no tabuleiro
Para manter as rédeas nas mãos
O que ainda não entendeu
Vida minha
É que amo amar o amor
Ainda que mova o céu em lágrimas
Há uma coragem insistente
Que chama todo meu eu
Dizendo que dor ou cicatriz
É melhor que só passar pela vida
Quem sabe amanhã tranquila e forte
Ainda o toque ao lado
E tantas palavras juntas
Tenham servido para mostrar que, afinal, estava certa.
E desta forma
Indo mundo afora
Já vejo antecipada
Toda história repetir
Não há exclusividade
Sentimento é pra sentir
Ainda que ria e corra
Mesmo que doa ou morra
Não à mornidade
Ao empobrecimento
Deste único dom
Real verdadeiro
Temo passar em folha branca
Aval para minha vida
Enquanto fecho meus olhos
E jogo meu corpo sem temer no sentir.
Indo mundo afora
Já vejo antecipada
Toda história repetir
Não há exclusividade
Sentimento é pra sentir
Ainda que ria e corra
Mesmo que doa ou morra
Não à mornidade
Ao empobrecimento
Deste único dom
Real verdadeiro
Temo passar em folha branca
Aval para minha vida
Enquanto fecho meus olhos
E jogo meu corpo sem temer no sentir.
sábado, 11 de outubro de 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Dores são lições para os atentos. Quando sinto o sobressalto, aquele acontecimento impensável, caio num desejo de dormir e ver passar à distância todo problema ou desilusão. Num primeiro momento. Então, me olho de cima, mudo minha perspectiva e detecto toda força e reação interna. Nego sofrer por mais tempo que o necessário. Sigo caindo em direção ao poço, ao fundo daquele que será rapidamente minha estada. E enquanto me aprofundo , repenso e relembro detalhes daquilo que me fere, fazendo o caminho dolorido real e vivo. Estas vivências intensas resguardam meu equilíbrio, quando finalmente toco o fundo duro, frio e escuro. E num instante imensuravelmente rápido, um impulso inesperado repele a mim, a dor e todas as dúvidas que pudessem reinar dentro do poço. Viva, pronta e limpa, no comando de todos meus sentimentos e em poder do amor próprio que jorra das entranhas, vou caminhar pela rua de árvores, segura e tranquila, como se nunca tivesse saído do centro de mim.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Perdi o caminho a percorrer. Todos dizem para estagnar e não me mover em direção. Que não devo dizer ou fazer. Manter a distância e quem quiser que venha. Mas se somos reciprocidade, o que tais ações me trarão? Mais espaço e solidão? Aceito ser ignorada, por ter ignorado? Não seria exatamente o que mereça por ter sentado e esperado? A vida é da pedra que rola, que não se esverdeia em musgo. Que age, movimenta, se orienta. Não é falta de orgulho, mas comunicação. Se não demonstro, olho, toco, exemplifico, digo, como me relaciono? Esse eu que vive em mim e se expressa de maneira tamanha é o mesmo eu que dorme e acorda com a certeza de que se não viveu mais, foi porque ela não é a única pedra que precisa rolar.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Não sinta-se obrigado a nada, não pense em ser correto, não pense. Seja.
Seja você, seja o mesmo, seja.
Minhas expectativas, meus desejos, minhas vontades pertencem a mim. Nascem de dentro, das (in)coerências que sou.
Podem ser compartilhadas com você, certamente, pois há fragmentos seus nas minhas expectativas, meus desejos e vontades.
Ainda assim, não há obrigatoriedade.
Quero você mais. Mais uma vez, mais um dia. Mais o quanto puder. Sempre que puder.
Mas quero o que você queira. Espero que queira.
Nossas conversas amenas de oi e como vai soam com jeito de sem jeito.
Sou aquela ainda com quem você pode ser você. Mas caso possa ser pouco mais eu, certamente me faria sorrir.
Seja você, seja o mesmo, seja.
Minhas expectativas, meus desejos, minhas vontades pertencem a mim. Nascem de dentro, das (in)coerências que sou.
Podem ser compartilhadas com você, certamente, pois há fragmentos seus nas minhas expectativas, meus desejos e vontades.
Ainda assim, não há obrigatoriedade.
Quero você mais. Mais uma vez, mais um dia. Mais o quanto puder. Sempre que puder.
Mas quero o que você queira. Espero que queira.
Nossas conversas amenas de oi e como vai soam com jeito de sem jeito.
Sou aquela ainda com quem você pode ser você. Mas caso possa ser pouco mais eu, certamente me faria sorrir.
Lenta e risonha
Abre escancara
Membros e pés
Sentada (centrada) em si
Exibe uma uva
Cereja ou pérola
Aos famintos olhos
Furtivos de alguém
Não permite toque
Apenas que veja
Suspira e deseja
As mãos estender
E dentro dos olhos
Desejo liberta
Lateja têmpora
Peito e mais
Um sinal permissivo
Os cabelos nos ombros
Clama pelo nome
Aquele varão
Dedo nos lábios
Bocas nos corpos
Semente explode
No ventre carmim.
Abre escancara
Membros e pés
Sentada (centrada) em si
Exibe uma uva
Cereja ou pérola
Aos famintos olhos
Furtivos de alguém
Não permite toque
Apenas que veja
Suspira e deseja
As mãos estender
E dentro dos olhos
Desejo liberta
Lateja têmpora
Peito e mais
Um sinal permissivo
Os cabelos nos ombros
Clama pelo nome
Aquele varão
Dedo nos lábios
Bocas nos corpos
Semente explode
No ventre carmim.
Que minha transparência não incomode
Minha sinceridade não agrida.
Que eu possa ser-me a todo instante
E sendo-me, repila o que não seja compatível.
Que veja e confie sem temor o que outros não vêem
Ainda que o riso e a dúvida alheia me enfrentem.
Que eu seja essa força inquebrável e bruta
Mas meu toque honesto seja visto com verdade.
Minha sinceridade não agrida.
Que eu possa ser-me a todo instante
E sendo-me, repila o que não seja compatível.
Que veja e confie sem temor o que outros não vêem
Ainda que o riso e a dúvida alheia me enfrentem.
Que eu seja essa força inquebrável e bruta
Mas meu toque honesto seja visto com verdade.
sábado, 4 de outubro de 2014
Uma pessoa comum.
Que acerta pela intuição. Fecha os olhos para algumas verdades para viver felicidades ilusórias, pequenas, míticas. Que sonha o infinito de possibilidades mas mantém um toque de dedo no chão, para sentir a firmeza da terra.
Equivocada, enganada, com dúvidas. Certezas absolutas, amores imensos, intensidades para poucos, bem poucos.
Avessa a falsas e falsos: pessoas, intenções, amigos e sentimentos.
Adepta de honestidade, realidade, palavras sinceras.
Não anda com santos, loucos ou adjetivos. Mas com seres que desejam viver realmente.
Não bate no peito mas o pé quando se vê certa.
Nem ao céu nem abaixo da terra, mas em constante consciência de que por aqui, gostem ou não, todos que se pensam humanos ainda precisam e muito aprender.
Que acerta pela intuição. Fecha os olhos para algumas verdades para viver felicidades ilusórias, pequenas, míticas. Que sonha o infinito de possibilidades mas mantém um toque de dedo no chão, para sentir a firmeza da terra.
Equivocada, enganada, com dúvidas. Certezas absolutas, amores imensos, intensidades para poucos, bem poucos.
Avessa a falsas e falsos: pessoas, intenções, amigos e sentimentos.
Adepta de honestidade, realidade, palavras sinceras.
Não anda com santos, loucos ou adjetivos. Mas com seres que desejam viver realmente.
Não bate no peito mas o pé quando se vê certa.
Nem ao céu nem abaixo da terra, mas em constante consciência de que por aqui, gostem ou não, todos que se pensam humanos ainda precisam e muito aprender.
Posso dizer que a transformação acontece. É possível. É real. Mas é necessário o aceitar, o permitir, o deixar-se envolver pelos verdadeiros sentimentos de mudança. Não há como culpar qualquer pessoa por aquilo que não faço ou faço; por aquilo que falo ou calo; pelas feições que exponho ou escondo; a honestidade que uso ou pelo fingimento. Tudo são minhas opções, meu livre arbítrio.
Quando tento convencer quem quer que seja que algo de minha responsabilidade foi ocasionado por terceiros, além da mentira exposta, mostro a fragilidade das minhas emoções, do meu caráter. Entrego a outro alguém, o poder sobre minha vida.
Que as armadilhas das minhas fragilidades não me corrompam. Que eu siga firme no propósito de admitir meus problemas, minhas mazelas e fraquezas. Só assim, tomando as rédeas do que me fragiliza, conhecendo a fundo o que me faz tombar, tenho capacidade de superar a cada dia, quaisquer dificuldades impostas pela vida e por mim mesma.
Quando tento convencer quem quer que seja que algo de minha responsabilidade foi ocasionado por terceiros, além da mentira exposta, mostro a fragilidade das minhas emoções, do meu caráter. Entrego a outro alguém, o poder sobre minha vida.
Que as armadilhas das minhas fragilidades não me corrompam. Que eu siga firme no propósito de admitir meus problemas, minhas mazelas e fraquezas. Só assim, tomando as rédeas do que me fragiliza, conhecendo a fundo o que me faz tombar, tenho capacidade de superar a cada dia, quaisquer dificuldades impostas pela vida e por mim mesma.
Finalmente entendeu o quanto lhe custara gostar desmedidamente daquelas pessoas por toda a vida.
Mereciam, talvez, parte do seu apreço, mas muito menos que tudo aquilo que comentava ao mundo.
Doeu fisicamente, assim como aqueles tapas fortes inesperados.
Olhou cada um deles e compreendeu a dificuldade em dizer quem eram. A constatação dolorida, fez pesar em seu ser, que tanto amor tinha. Nada seria suficiente para retirar de seu coração aquela estranheza das pessoas que um dia amou sem medidas.
Mereciam, talvez, parte do seu apreço, mas muito menos que tudo aquilo que comentava ao mundo.
Doeu fisicamente, assim como aqueles tapas fortes inesperados.
Olhou cada um deles e compreendeu a dificuldade em dizer quem eram. A constatação dolorida, fez pesar em seu ser, que tanto amor tinha. Nada seria suficiente para retirar de seu coração aquela estranheza das pessoas que um dia amou sem medidas.
Felicidade é uma conquista diária, de momentos pequenos, de minutos estendidos que tornamos horas e dias, tamanha satisfação. Ou de acontecimentos grandes que são tão intensos que levam poucos segundos.
Sejam quais forem, gravam-se na memória de ferro e fogo, sendo para sempre faíscas vivas em nós do tempo!
Sejam quais forem, gravam-se na memória de ferro e fogo, sendo para sempre faíscas vivas em nós do tempo!
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