Sonda toda noite
Percorrendo
Com olhos de areia
Meus ditos perdidos
Aqui e ali
Finge desinteresse
Mas não sufoca
O que esconde em si.
Admirar a personalidade. Fazer valer a autenticidade. Impressionar pela honestidade.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
"Amo tanto e de tanto amar..."
Amando verdadeiramente.
Caindo de amores.
Fechando os olhos e sonhando.
Acordada ou não.
Alegria consiste no amor.
Intenso sentimento, o amor.
Intensa eu, que amo.
Paixões não me enlaçam.
Agradecendo a sensação.
Dispensando sentimentos descontrolados.
Abraçando apenas o amor.
Tecendo teias de amor.
Sensações, emoções, temas, cartas de amor, tópicos, decisões, sentimentos...
Amando verdadeiramente.
Caindo de amores.
Fechando os olhos e sonhando.
Acordada ou não.
Alegria consiste no amor.
Intenso sentimento, o amor.
Intensa eu, que amo.
Paixões não me enlaçam.
Agradecendo a sensação.
Dispensando sentimentos descontrolados.
Abraçando apenas o amor.
Tecendo teias de amor.
Sensações, emoções, temas, cartas de amor, tópicos, decisões, sentimentos...
sábado, 28 de junho de 2014
Perdoar-se e compreender-se
Amar-se e aceitar-se
Não há verdade que se esconda
De você ou se omita
Arrastei culpas e dores
Julgamentos cruéis
Dor por auto punir
Quem sou e sinto
Olhei então para trás
Com alguma ternura
Joguei os braços à frente
E abracei minha criança
Confortada saiu de cena
Trazendo a jovem
Pelas mãos trêmulas
Tímida e equivocada
Trocando de lugar
Com a mulher em idade
Imatura em sentimentos
Que sonhava infinito
Diariamente sem medidas
Querendo o impossível
Sentimentos inalcançáveis
Cometendo bobagens
Caindo de amores
Sofrendo em paixões
Faltando estruturas
Incompreendendo emoções
Enfim me vendo ali
Parada e sorrindo
Piscando os olhos
Remissão surgindo
Faço o que devo
E mereço de melhor
Envolvo-me num franco
Gesto de acolhimento.
Amar-se e aceitar-se
Não há verdade que se esconda
De você ou se omita
Arrastei culpas e dores
Julgamentos cruéis
Dor por auto punir
Quem sou e sinto
Olhei então para trás
Com alguma ternura
Joguei os braços à frente
E abracei minha criança
Confortada saiu de cena
Trazendo a jovem
Pelas mãos trêmulas
Tímida e equivocada
Trocando de lugar
Com a mulher em idade
Imatura em sentimentos
Que sonhava infinito
Diariamente sem medidas
Querendo o impossível
Sentimentos inalcançáveis
Cometendo bobagens
Caindo de amores
Sofrendo em paixões
Faltando estruturas
Incompreendendo emoções
Enfim me vendo ali
Parada e sorrindo
Piscando os olhos
Remissão surgindo
Faço o que devo
E mereço de melhor
Envolvo-me num franco
Gesto de acolhimento.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
A idade? Aquela amiga que ouço tantos maldizerem? Que a pobre fez? Nada! Só existiu.
A minha veio assim, brincando, fazendo graça e absurdamente tímida quando pequena. Não sustentava um olhar mais demorado de quem quer que fosse. Temia, constrangida. Ainda assim, o tempo segurava-me pelos cabelos.
Depois quis mostrar que chegaria. Veio com ares soberbos, num corpo concluído e em mente imatura. Senti a dificuldade de todos me dizerem pronta e eu me ver despreparada. Ainda assim, o tempo enlaçava-me a cintura.
A época seguinte deu-me uma mulher em construção, a jovem saindo de cena com gestos reverentes para aquela que chegava, tranquila. Ainda assim, o tempo abraçava-me gentilmente.
Quando olhei no espelho, meus olhos refletiram uma maturidade que não senti chegar. Não vi entrar. Não percebi a presença. Ainda assim, o tempo tirava-me para dançar. E ainda o faz.
Minhas mechas brancas, que incomodam alguns, são herança agradável da menina tímida, da adolescente que cresceu mas não amadureceu, da mulher que aprendeu com as dores mais que pensou um dia ser capaz de suportar. Não desejo colori-los, mas tocá-los e orgulhosamente tratá-los com a consideração que merecem.
Minhas rugas, que os intermináveis choros trouxeram, fazem duplas com as outras, as que gargalhei imensuravelmente. Amo-as todas e as respeito.
Não falo mal das idades, do tempo, do espelho denunciador.
Guardo o direito em ser grata pelos belos momentos vividos.
Isto tudo é meu e não há quem os tire de mim.
A minha veio assim, brincando, fazendo graça e absurdamente tímida quando pequena. Não sustentava um olhar mais demorado de quem quer que fosse. Temia, constrangida. Ainda assim, o tempo segurava-me pelos cabelos.
Depois quis mostrar que chegaria. Veio com ares soberbos, num corpo concluído e em mente imatura. Senti a dificuldade de todos me dizerem pronta e eu me ver despreparada. Ainda assim, o tempo enlaçava-me a cintura.
A época seguinte deu-me uma mulher em construção, a jovem saindo de cena com gestos reverentes para aquela que chegava, tranquila. Ainda assim, o tempo abraçava-me gentilmente.
Quando olhei no espelho, meus olhos refletiram uma maturidade que não senti chegar. Não vi entrar. Não percebi a presença. Ainda assim, o tempo tirava-me para dançar. E ainda o faz.
Minhas mechas brancas, que incomodam alguns, são herança agradável da menina tímida, da adolescente que cresceu mas não amadureceu, da mulher que aprendeu com as dores mais que pensou um dia ser capaz de suportar. Não desejo colori-los, mas tocá-los e orgulhosamente tratá-los com a consideração que merecem.
Minhas rugas, que os intermináveis choros trouxeram, fazem duplas com as outras, as que gargalhei imensuravelmente. Amo-as todas e as respeito.
Não falo mal das idades, do tempo, do espelho denunciador.
Guardo o direito em ser grata pelos belos momentos vividos.
Isto tudo é meu e não há quem os tire de mim.
sexta-feira, 20 de junho de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
quarta-feira, 18 de junho de 2014
terça-feira, 17 de junho de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
domingo, 15 de junho de 2014
sábado, 14 de junho de 2014
O que vejo diariamente são duas atitudes distintas em pessoas resolvidas:
1) ser independente e suficiente
2) esperar encontrar no outro complementos.
Pensei por algum tempo que ser metade da laranja era estar pronta para uma relação onde uma outra metade chegaria e me faria tão completa que o mundo seria rosa.
Depois, passei a ver o mundo onde o correto é ser inteiro aguardando outro inteiro, onde uma relação perfeita seria possível.
Hoje (e certamente eu deva a isso à idade e experiência), acordei com uma visão nova, mas bastante confortável e, creio, minha filosofia sobre "o que esperar do outro".
Não esperar nada. É impossível ser completo, perfeito. Ninguém será o suficiente, bastante, para si mesmo, também. Ocorre que aprende-se a conviver (viver, aceitar, ver-se com melhores olhos) consigo mesmo. Com virtudes, equívocos. Aprende-se a ser generoso, não com os outros, o que tanto se prega, mas com a pessoa com a qual se conviverá todos os dias de sua vida. Com o Eu.
Não posso, em contrapartida, imaginar que alguém me vá completar. Salvo em momentos íntimos, isto não vai ocorrer. O preenchimento interno, emocional, cabe ao tempo, às vivências, à atenção que dou a mim e meus sentimentos.
Não quero um perfeito. Não preciso de partes. Descarto, a partir de hoje, teorias antigas, gastas e ineficazes (para mim).
Para parceria, convivência, amor, compreendi que (e cada um com sua fórmula), desejo alguém que se interesse honesta e verdadeiramente pelas inúmeras Vivianes que habitam em mim. Não precisa amá-las ou entendê-las e aceitá-las todas. Mas que não as julgue e saiba que apesar dos meus momentos, minha personalidade única é totalmente entregue quando tocada com sinceridade.
1) ser independente e suficiente
2) esperar encontrar no outro complementos.
Pensei por algum tempo que ser metade da laranja era estar pronta para uma relação onde uma outra metade chegaria e me faria tão completa que o mundo seria rosa.
Depois, passei a ver o mundo onde o correto é ser inteiro aguardando outro inteiro, onde uma relação perfeita seria possível.
Hoje (e certamente eu deva a isso à idade e experiência), acordei com uma visão nova, mas bastante confortável e, creio, minha filosofia sobre "o que esperar do outro".
Não esperar nada. É impossível ser completo, perfeito. Ninguém será o suficiente, bastante, para si mesmo, também. Ocorre que aprende-se a conviver (viver, aceitar, ver-se com melhores olhos) consigo mesmo. Com virtudes, equívocos. Aprende-se a ser generoso, não com os outros, o que tanto se prega, mas com a pessoa com a qual se conviverá todos os dias de sua vida. Com o Eu.
Não posso, em contrapartida, imaginar que alguém me vá completar. Salvo em momentos íntimos, isto não vai ocorrer. O preenchimento interno, emocional, cabe ao tempo, às vivências, à atenção que dou a mim e meus sentimentos.
Não quero um perfeito. Não preciso de partes. Descarto, a partir de hoje, teorias antigas, gastas e ineficazes (para mim).
Para parceria, convivência, amor, compreendi que (e cada um com sua fórmula), desejo alguém que se interesse honesta e verdadeiramente pelas inúmeras Vivianes que habitam em mim. Não precisa amá-las ou entendê-las e aceitá-las todas. Mas que não as julgue e saiba que apesar dos meus momentos, minha personalidade única é totalmente entregue quando tocada com sinceridade.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
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